O ultrassom apresenta vantagens em relação a outras técnicas de imagem para diagnóstico de tendinites e bursites, entre elas a ausência de exposição à radiação ionizante, relativo baixo custo, capacidade de formar imagens em diferentes planos e quantificação de anormalidades em articulações e tecidos moles. Além disso, tem rápida execução e pode ser repetido com freqüência. Dessa forma, torna-se um exame ideal para a prática do reumatologista.
Outra importante aplicação do ultrassom é na avaliação de erosões ósseas, sendo essa indicação já bem estabelecida como uma vantagem em relação a radiografia convencional. Além de alterações ósseas a avaliação do dano da cartilagem articular também é uma vantagem desse exame em relação a outros exames de imagem com a visualização direta da cartilagem.
Além do diagnóstico preciso e precoce das alterações inflamatórias e do dano articular, o exame de ultrassom é capaz de monitorar a doença possibilitando assim um tratamento mais eficiente.
A realização do exame de ultrassom para guiar a aplicação de medicamentos nas infiltrações articulares, periarticulares como tendinites e bursites é de grande importância, pois a melhor visualização orienta um melhor posicionamento das agulhas no local da aplicação.
Outras aplicações do uso do ultrassom já estão sendo pesquisadas como a avaliação da osteoartrite de joelhos, da pele na esclerodermia e das vasculites de grandes e pequenos vasos. Portanto, além dos já conhecidos benefícios outras aplicações do ultrassom podem ser futuramente inseridas na prática reumatológica.
Dessa forma, o ultrassom tornou-se uma realidade para o reumatologista, decorrente das múltiplas possibilidades dessa modalidade de imagem nas doenças reumáticas.
Fonte: Comissão de Imagem da Socidedade Brasileira de Reumatologia
Atualizado em 31/07/2018