Somente cerca de 10% dos casos de câncer de mama estão relacionados à origem genética. Todos os outros casos possuem razões diversas, muitas vezes advindas de fatores como estilo de vida e fatores ambientais. No entanto, o câncer de mama pode ser diagnosticado precocemente.
O exame mais importante quando falamos sobre câncer de mama é a mamografia.
O QUE É A MAMOGRAFIA?
Esse exame de diagnóstico por imagem é feito pelo mamógrafo, um aparelho de raio-x. A mulher é posicionada em pé próxima ao equipamento e suas mamas são, uma a uma, comprimidas pelo mamógrafo, horizontal e verticalmente. As imagens produzidas são de alta qualidade e resolução e são usadas para o estudo de todos os detalhes do tecido mamário da paciente. Ele é essencial para detectar nódulos, lesões ou cistos e diagnosticar o câncer de mama ainda no começo, logo no estágio inicial, em que as chances de cura são muito grandes e chegam a 95%.
A primeira mamografia costuma ser feita aos 35 anos e a partir dos 40 é preciso realizá-la anualmente, principalmente para quem se enquadra nos fatores de risco.
Há 3 tipos de mamografia:
MAMOGRAFIA CONVENCIONAL
A convencional é feita com um filme processado após a exposição da mama ao raio-x e precisa de cuidados especiais na revelação para que o conteúdo não sofra alterações e o exame não tenha que ser feito novamente. Este exame não é tão preciso para mulheres com mamas densas, pois há vezes que não consegue detectar nódulos. Para este grupo de mulheres, a mamografia digital é mais indicada.
MAMOGRAFIA DIGITAL
Já na mamografia digital, a mulher coloca a mama no aparelho, que fará uma ligeira pressão. Ela transforma o raio-x em um sinal elétrico e o transfere digitalmente para o computador – seu resultado é ainda mais confiável do que o método convencional, pois não há possibilidades de alterações na imagem com o manuseio do exame. Além disto, o radiologista tem a liberdade de ajustar e editar melhor essa imagem computadorizada de acordo com as necessidades do médico da paciente. A resolução das imagens geradas na mamografia digital é alta e possibilita a observação do tecido mamário em seus pequenos detalhes. O exame é mais rápido do que a mamografia convencional.
TOMOSSÍNTESE
É uma evolução da mamografia digital e consiste em um dos mais avançados exames para avaliação das mamas. Enquanto a mamografia digital permite a visualização bidimensional (2D), a tomossíntese é tridimensional (3D), captando imagens sequenciais que posteriormente são processadas por um software que gera imagens da mama reconstruída com altíssima resolução.
A tomossíntese (mamografia 3D) aumenta em 40% o diagnóstico do câncer de mama, quando comparada à mamografia digital, principalmente para mamas densas, heterogêneas e, também, para pacientes que pertencem ao grupo de risco para câncer de mama.
A realização da tomossíntese é similar à mamografia digital. O tempo de compressão das mamas é similar. O exame dispensa preparo anterior e cuidados posteriores.
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