A tomossíntese é uma evolução da mamografia digital. Ela aumenta a detecção precoce do câncer de mama. Além da precisão, a tecnologia utilizada facilita o exame, tornando-o mais rápido e menos desconfortável.
A mamografia digital permite a visualização bidimencional (2D), capturando a imagem de um ponto fixo. Com a tomossíntese o exame é em 3D, possibilitando a captura das imagens em vários ângulos sequenciais. Através de um software essas imagens são processadas para a reconstrução tridimensional em vários cortes de 1 milímetro de espessura. Com este sistema é possível identificar mais facilmente tumores, principalmente nas mamas mais densas.
O câncer de mama é menos frequente antes dos 35 anos, mas algumas pacientes precisam fazer exames preventivos mais cedo devido a fatores de risco específicos. A sensibilidade da mamografia em pacientes mais jovens é menor, devido a densidade da glândula o tumor de mama pode ficar “escondido”. Neste caso, a tomossíntese é especialmente vantajosa, já que permite uma melhor visualização das estruturas.
Após os 40 anos, a incidência do câncer de mama cresce e todas as mulheres devem realizar anualmente a mamografia, que pode ser mais eficaz se realizada com a tomossíntese.
O câncer de mama é o que mais afeta as mulheres, mas quando diagnósticado precocemente as chances de cura são superiores a 90% e o tratamento muitas vezes torna-se menos agressivo.